O nosso querido companheiro MÁRIO WOLFF, embora chegado recentemente, parece fazer parte do V.A.C.A. já há muito tempo, tal sua identificação com a nossa agremiação, bem como sua esposa DANIELA e o seu filho NÍCOLAS, que se sentem muito à vontade, fazendo e valorizando a amizade e mantendo um ótimo relacionamento com todos.
Ele curtiu muito o encontro realizado para comemorar os 39 anos da nossa agremiação e foi o último a sair da festa, fato verídico, constatado pelo nosso querido caseiro CÉSAR, que é incapaz de mentir, vez que ele se espelha num grande “mestre da verdade”, o nosso festejado LUIZ HIROSE.
Como sua esposa e filho já tinham se ausentado, o MÁRIO que já estava pra lá de BAGDAD, teria pedido carona, não só pra um, mas pra vários amigos, inclusive para o MAURONEY que não ia mesmo jamais se lembrar de levá-lo pra casa, estando ele (MAURONEY) de namorada nova.
O MACEDO até deixou o carro do TROCAD’OURO para que ele (MÁRIO) pudesse ir embora, só que se esqueceu de avisá-lo, e isso faz sentido, porque o seu estado etílico também era tão ruim e comprometedor quanto o do MÁRIO.
O MÁRIO WOLFF então profundamente decepcionado resolveu voltar pra casa, a pé, triste, amargurado, desiludido e revoltado com tantos AMIGOS DA ONÇA e TRAÍRAS à sua volta.
Mesmo cambaleante, conseguiu chegar até a passagem de nível da LINHA FÉRREA, o n d e p a r o u d e v e z !
O CÉSAR, muito solidário, preocupado com a condição física, emocional e psicológica do MÁRIO WOLFF, pegou sua MOTOCICLETA e foi ao encontro do nosso estimado companheiro.
Encontrando-o ofereceu carona e ouviu do MÁRIO WOLFF que não precisava e que só estava ali parado, estático, esperando o TREM passar para depois seguir em frente.
TREM nenhum se avistava. Era a cabeça do MÁRIO WOLFF, confusa e atordoada que provocava dentro dela um grande barulho, como se fosse o trem em movimento e que estivesse passando por ali naquele momento.
Convencido pelo CÉSAR que TREM nenhum estava no caminho, resolveu aceitar ajuda e foi na garupa da motocicleta para casa.
No trajeto até a chegada, quem mais sofreu foi nosso caseiro-motoqueiro, porque a cada curva feita, o MÁRIO WOLFF pendia para um lado e o CÉSAR para o outro, que, em manobras mirabolantes, radicais, arrojadas e espetaculares, conseguiu deixar o MÁRIO em casa, SALVO, mas ainda não SÃO.