Mauricio Pietro Rodrigues

O companheiro MAURÍCIO foi uma daquelas criaturas que veio e se foi, mas com uma enorme vontade de ficar, porque amava demais a vida e não queria ir embora tão cedo e a sua ida prematura fez com que sentíssemos verdadeiramente o valor de um grande amigo, quando ele se fez notar pela sua ausência.

Ele era uma criatura especial, porque fazia todos se sentirem especiais, porque ele pensava de modo especial, sentia de modo especial, agia de modo especial e que por isso nunca esteve sozinho, ao contrário, sempre rodeado por pessoas que lhe eram caras e que aprenderam a admirá-lo.

Tinha especial carinho pela dona NAIR MAIOLI, sua excelsa esposa, eterna namorada com quem vivia muito bem e que ao lado de sua filha RENATA, eram suas duas grandes paixões.

Hoje, o MAURÍCIO é só saudade no inventário afetivo de dona NAIR e da família toda.

Por ter um temperamento conciliador, contemporizador, transigente para com as falhas dos outros, era sempre solicitado a opinar em assuntos que diziam respeito aos interesses familiares, em razão de sua enorme capacidade de liderança.

Demonstrava muita afeição ao BINHO, nosso querido presidente, seu sobrinho predileto, a quem tratava como filho, sempre preocupado em ajudá-lo.

MAURÍCIO era um executivo de empresas de mão cheia, com uma capacidade organizacional extraordinária, inovador, competente e meticuloso a tal ponto que, em sua mesa de trabalho, cada coisa tinha o seu lugar, tudo ordenado e bem arranjado. Lia bastante sobre economia e política, muito bem informado, tinha sempre um papo inteligente, interessante e agradável.

Ele também foi um grande desportista. Na sua gestão como DIRETOR DE ESPORTES do Country Club de Apucarana, foram realizados vários campeonatos internos, muito bem organizados, sempre com a presença de grande público, tendo alcançado enorme sucesso.

Ele foi o principal responsável pela montagem de uma das maiores equipes de futebol de salão que a nossa cidade já teve e que levava o nome da empresa que administrava.

Sob seu comando o grupo do V.A.C.A. representando a empresa PARANAMOTOR, teve participação destacada na COPA TIBAGI DE FUTEBOL SUIÇO, competição estadual que reunia as melhores equipes da modalidade, com jogos televisionados para grande parte dos Estados do Paraná, Mato Grosso do Sul e interior paulista.

MAURÍCIO foi o 1º presidente do V.A.C.A. e querido por todos, porque a sua amizade era verdadeira, simples, rica e bela.

Passou em nossa vida deixando um pouco de si e levando um pouquinho de todos nós que tivemos o privilégio e a alegria de com ele conviver e desfrutar da sua amizade, do seu companheirismo, da sua competência, do seu idealismo e da sua parceria, deixando-nos a certeza que não nos encontramos por acaso.

O tempo passa para todos nós, mas se a amizade permanecer, um do outro há de se lembrar, mesmo que um deles tenha partido para sempre.

Esse texto é uma homenagem póstuma e singela de seus amigos do V.A.C.A.

Jesus Vicentini

Antes de falarmos dessa grande e inesquecível pessoa, primeiramente se faz necessária uma reflexão sobre o amigo que se foi e a saudade que ele deixou.

Ao buscarmos na belíssima composição de Oswaldo Montenegro, chamada A LISTA, uma frase que vem bem a propósito do que se pretende dizer com esta crônica: faça uma lista de grandes amigos e quem você mais via há dez anos atrás, quantos você ainda vê todos os dias, e quantos você já não encontra mais.

Não há como ocultar a saudade que se sente por aqueles que se foram para nunca mais voltar, mas que souberam construir em vida, amizades sólidas, sinceras e verdadeiras, como foi o exemplo do nosso querido JOTA, como era carinhosamente chamado pelos amigos mais próximos.

Aliás, a saudade é a doce amargura da lembrança na solidão, e a alegria que ela traz é a felicidade da recordação daquele amigo que fez morada dentro do nosso peito pela vida toda, e que infelizmente, para nossa tristeza, nos deixou em 14/07/2015.

Queremos falar do amigo-irmão, JESUS VICENTINI, criatura rara e extraordinária, humana e sensível e que doou sua vida aos amigos, à família e a comunidade apucaranense, onde viveu com paixão e alegria por muitos anos.

Não falaremos de uma pessoa importante, simplesmente porque ser importante é muito subjetivo. Importante mesmo foi a sua história, a sua trajetória de vida, o seu legado, pelo qual será sempre lembrado como pessoa solidária e prestimosa como cidadão, como esportista e como homem público.

Ele sempre foi um líder naturalmente aceito por todos que o cercavam e com ele convivia, notadamente por possuir capacidade agregadora e por ter um temperamento conciliador, contemporizador, paciente e compreensivo com as falhas dos outros, e que por isso soube viver em paz e harmonia com todos e consigo mesmo, sem nunca carregar ódio ou rancor em seu coração, mesmo diante de algumas injustiças sofridas durante a sua gloriosa caminhada.

Na sua vida a família sempre foi algo sagrado e fundamental, zelando-a e dela cuidando com amor, carinho, respeito, dedicação e esmero, ao agir como um filho amado, um marido realmente companheiro, um sogro muito querido, um avô extremamente amoroso e um pai exemplar que sempre soube dar direção, firmeza e segurança aos seus filhos.

Ele deixou viúva a doce, serena e sempre equilibrada Yolanda, que teve de verdade um grande esposo e um inigualável companheiro em todos os momentos que se fizeram necessários. Ficaram também sem a sua presença, a sua valente, forte e corajosa mãe, Dona Almerinda, três filhos maravilhosos, educados e amorosos, Helder (advogado), Danielle (advogada) e Grasielle (odontóloga), e mais três netas lindas, a Rafaela, a Manuela e a Isabela.

Jesus Vicentini foi um dos fundadores do V.A.C.A. e nele jogou por algum tempo, tendo muito ajudado a nossa agremiação no período em que foi presidente do COUNTRY CLUB DE APUCARANA, ao liberar o campo de futebol suíço todas as terças e quintas-feiras à noite, a fim de que pudéssemos realizar partidas amistosas contra adversários de outras cidades.

Enfim, por tudo o que foi e representou, passou em nossa vida deixando muito de si e levando um pouquinho de todos nós que tivemos o privilégio e a alegria de com ele conviver e de ter desfrutado da sua amizade, do seu companheirismo, do seu idealismo e da sua parceria, deixando-nos a certeza de que não nos encontramos por acaso. O tempo passa para todos nós, mas se a amizade permanecer, um do outro há de se lembrar, mesmo que um deles tenha partido para sempre.

Este texto é uma homenagem póstuma e singela de seus amigos do V.A.C.A.

Nicola Mareze

NICOLA MAREZE era uma pessoa extremamente metódica e seguiu trabalhando até os últimos dias de sua vida, produzindo, ocupado por coisas que faziam bem a si próprio e àqueles que o cercavam e foram por ele servidos.

Muito família e extremamente religioso, descancarava o seu lado de bom marido, pai exemplar, cunhado estimado, sogro querido e avô amoroso.

Na sua vida a família sempre esteve em primeiro lugar, cobrindo-a sempre de proteção e cuidados. Quem com ele conviveu, soube de sua personalidade sensível, educada e sentimental.

Ele sempre esteve envolvido em causas nobres, nasceu para servir e fez isso com muita dedicação e com um grande sentimento de amor ao próximo porque nunca foi indiferente com aqueles que o rodeavam, deixando através do seu exemplo a certeza de que ainda podemos acreditar na humanidade.

Aqueles que dizem que é difícil ser solidário neste mundo de tanta injustiça, seguramente, não conheceram a figura extraordinária e humana de NICOLA MAREZE, porque desconheciam o exercício de solidariedade que ele praticava e que com certeza, deixou muitas pessoas felizes.

Ele tinha a sabedoria de que todos nós somos limitados, divididos, incompletos, porque fomos criados dependentes de nossos semelhantes e que um precisa do outro.

NICOLA MAREZE foi o “PAIZÃO DO V.A.C.A”. e não há como negar que todos nós, VAQUEANOS, somos seus filhos e nos orgulhamos muito disso, porque ele sempre acolheu a todos em suas dependências esportivas nas diversas Chácaras de Recreio que idealizou e construiu.

A cada campo de futebol suíço concluído, lá estava o time do V.A.C.A. desfrutando daquele gramado muito bem cuidado e do local aconchegante e prazeroso.

O terreno onde hoje encontra-se edificada a bela e bem cuidada sede do V.A.C.A. também teve a iniciativa e o interesse de NICOLA MAREZE, que empenhou-se pessoalmente no processo de aquisição desse imóvel, deixando gravada a marca que a luta foi de todos aqueles, que, sob sua liderança, acreditaram que em conjunto e pela amizade é possível realizar muita coisa.

Há vidas que se marcam e se perenizam pela opinião, pelo talento e pela coragem, valorizadas pela luta, pela persistência, pelo ânimo, pelo idealismo e pela bravura de não desistir e de acreditar piamente nos seus sonhos. Assim foi a vida de NICOLA MAREZE.

Assim, todos nós, seus companheiros do V.A.C.A. queremos expressar nossa gratidão e admiração pelas suas qualidades ímpares de pessoa íntegra, entusiasta, realizadora, líder em tarefas comunitárias, amigo de todos e que fez da solidariedade sua marca pessoal, pois destas qualidades não se absteve em tê-las só para si, e sim as dividiu e compartilhou com todos nós, sempre trabalhando em prol da nossa agremiação.

A sua maneira incansável de assumir responsabilidades, tomar a frente, ter atitudes positivas e construtivas, seus gestos precisos e seguros foram e sempre serão percebidos e lembrados por todos.

Tenha a certeza que a força do seu exemplo ficará registrada na história do V.A.C.A. e deixará em cada um de nós uma marca indelével do amigo que o tempo jamais conseguirá apagar.

NICOLA MAREZE foi um homem que nas suas atitudes sempre mostrou muito amor. O seu empenho traduziu-se em bons frutos e o seu compromisso e carinho com a população apucaranense fez dele um homem estimado.

ADEUS, AMIGO!